Ó PODEROSA SANTA RITA, justamente chamada Santa do Impossível, cheio de confiança venho até vós em minha grande necessidade. Conheceis bem minhas provações, pois vós mesma fostes muitas vezes sobrecarregada nesta vida. Vinde em meu auxílio, falai por mim, rezai comigo, intercedei em meu nome diante do Pai.
Sei que Deus tem o mais generoso coração e que Ele é o mais amável e terno Pai. Juntai vossas preces com as minhas e alcançai-me a graça que desejo (mencionar aqui o pedido).
Vós que fostes tão agradável a Deus na terra e agora igualmente no Céu, prometo usar este favor, quando concedido, para melhorar a minha vida, proclamar a misericórdia divina e fazer-vos ainda mais amplamente conhecida e amada. Amém!
GUÍA-NOS, SÃO CHARBEL, quando as dificuldades sejam severas… enche-nos de paz, sabendo que nosso Senhor nunca se ausenta de nosso coração, e assim teremos a segurança da mais amável das companhias. Amém.
QUERIDO SÃO CHARBEL, vela por teus filhos e roga por nós para que sejamos sempre fiéis nos momentos de prova e dificuldade. Ajuda-nos a enfrentar todas as coisas com valentia e confiança na Providência e no amor de Deus. Amém.

São Charbel Makhlouf – Nasceu no dia 8 de maio de 1828 em Bekaa Kafra, ao norte do Líbano, de pais virtuosos. Seu pai morreu quando ele tinha 8 anos. Fez-se monge, sacerdote e depois ermitão. Morreu no dia 24 de dezembro de 1898, em grande esplendor de santidade.
As curas (realizadas por Jesus) são sinais: não representam um fim em si mesmas, mas […] nos conduzem para Deus e nos fazem entender que a verdadeira e mais profunda doença do homem é a ausência de Deus, da fonte da verdade e do amor. E somente a reconciliação com Deus pode nos dar a verdadeira cura, a verdadeira vida, porque uma vida sem amor e sem verdade não seria vida. O Reino de Deus é justamente a presença da verdade e do amor, e desse modo é cura na profundidade do nosso ser. Compreende-se, então, porque a pregação dele e as curas que realiza estejam sempre unidas: formam, de fato, uma única mensagem de esperança e de salvação.
(Angelus, 8 de fevereiro de 2009)
Ó SANTA GEMMA, grande amante do Cordeiro divino, que vos alimentastes com tanta avidez do Pão eucarístico e perante o Sacrário vos abrasastes nas vivas chamas da caridade, impetrai-nos uma grande devoção a Jesus Sacramentado a fim de que possamos compreender o amor de Deus em habitar entre nós e, depois de ter sido nosso companheiro na terra, possamos contemplá-lo face a face na glória do Céu. Assim seja.

S. Gemma Galgani, Itália, 1878-1903, foi agraciada com numerosas visões de Cristo. Estigmatizada. São Pio de Pietrelcina a chamava de “a grande santa”.
Ó ESPÍRITO DE INFINITA LUZ, de infinita doçura, vinde ao meu coração! Vinde, ó Bem infinito! Vinde, ó Amor imenso! Vinde, ó verdadeiro e único Deus com o Pai e com o Filho! Vinde, ó Caridade imensa, habita neste pobre coração arrependido! Vinde, ó Caridade imensa, habitar neste pobre coração arrependido! Vinde, ó meu Amor! Vinde, ó minha Doçura! Ó minha Luz! Ó meu Conforto! Ó meu Tesouro! Ó minha Riqueza! Ó meu verdadeiro Bem! Ó minha Esperança! Ó meu Deus! Ó meu Tudo!… Vinde, queimar-me até a medula dos ossos!
Cartas II, 1179.
(São Paulo da Cruz, 1694-1775, Itália. Teve desde tenra idade um ardente amor pela paixão de Cristo. Viveu primeiro algum tempo como eremita; depois fundou em Roma a ordem dos Passionistas, que se dedicaram à pregação dos mistérios da Cruz. A sua vida foi inteiramente marcada pela mortificação e pelo sofrimento).
Ó GLORIOSO SÃO VICENTE, celeste padroeiro de todas as associações de caridade e pai de todos os infelizes que, enquanto vivestes sobre a terra, nunca faltastes àqueles que se valeram de vossa proteção; vede a multidão de males de que estamos oprimidos e correi em nosso auxílio; alcançai do Senhor socorro para os pobres, auxílio aos enfermos, consolação aos aflitos, proteção aos desamparados, conversão aos pecadores, zelo aos sacerdotes, paz à Igreja, tranquilidade aos povos e a todos salvação.
Sim, que todos experimentem os efeitos de vossa benéfica intercessão, e que, socorridos assim por vós nas misérias desta vida, possam reunir-se convosco lá no céu, onde não haverá mais tristeza nem lágrimas, nem dor, mas uma alegria e uma bem-aventurança eternas. Amém.
São Vicente de Paulo (1581-1660), francês; fundador da Congregação da Missão ou Lazaristas e, junto com Santa Luísa de Marillac, da sociedade das Filhas da Caridade ou Vicentinas.
QUEM TEM FÉ sabe para onde se dirige quando vai à igreja, isto é, ao encontro de Nosso Senhor Jesus Cristo, e ao entrar poderá dizer com São Bernardo, a todas as preocupações: “Ficai à entrada, preciso ir ter com Deus, para me confortar”. Procedei da mesma forma e, sabendo o tempo que ides permanecer em oração, esquecei a tudo mais. Quem vem para orar, não vem para tratar de negócios. E se as distrações, a imaginação, as preocupações vierem importunar, não vos perturbeis, mas, tranquilamente, afastai a tudo. Ficai a confessar respeitosamente vossa fraqueza comportando-vos bem, a fim de provar a Nosso Senhor que toda distração vos é detestável e assim vossa atitude professará, já que o espírito não o faz, sua Divindade e sua Presença. Na falta do mais, isto já seria muito.
Reparai num santo ao entrar numa igreja. Alheio às pessoas, esquecido de tudo, só vê a Nosso Senhor. Quem, na presença do Papa pensará nos bispos ou nos cardeais? A Deus só toda honra e glória. Os santos no céu não perdem tempo trocando-se honras. Imitemo-los na igreja e vejamos tão-somente a Nosso Senhor!
Uma vez lá, ficai quietos um momento, pois o silêncio constitui o sinal maior de respeito, primeiro requisito da oração. E grande parte das securas e da indevoção é resultado quer da falta de respeito para com Nosso Senhor ao entrarmos na igreja, quer da nossa atitude pouco respeitosa dentro do templo.
Deveis a Nosso Senhor o respeito exterior. Nada favorece tanto a oração da alma como a oração do corpo.
Não vos deveis impor uma atitude por demais rigorosa, mas sim um porte severo. As posições familiares diante de Deus geram o desprezo. Amai, sede ternos e afetuosos, nunca familiares. A atitude irreverente é muitas vezes causa da aridez e da falta de devoção.
Por falta de respeito exterior, fenece nossa piedade…
(São Pedro Julião Eymard, Escritos e Sermões sobre a Divina Eucaristia).
S. Pedro J. Eymard, 1811-1868, francês. Sacerdote. Fundador da Congregação do Santíssimo Sacramento.
QUERIDA SANTA RITA, advogada dos casos desesperados, auxiliadora dos que estão sem esperança, sem refúgio nem salvação das dores que os conduzem ao abismo do desespero; com imensa confiança em tua intercessão celestial me dirijo a Ti pelo caso que oprime de dor o meu coração.
Querida Santa Rita, ajuda-me, consola-me, põe teu olhar e tua piedade em meu coração tão atormentado. Pelas provas atrozes que sofreste, pelas lágrimas que derramaste no momento da morte de teu marido e de teus filhos, vem em meu auxílio. Fala, pede e intercede por mim ao coração de Deus, Pai misericordioso e fonte de todo consolo, e alcança-me a graça que te peço ( expressá-la aqui . . . ).
Escuta-me e eu utilizarei tua graça para melhorar o meu caminho e meu comportamento, para cantar na terra e no céu a misericórdia divina.
Pai nosso, Ave Maria e Glória.

Santa Rita de Cássia – Viveu no século XV, na Úmbria, Itália. Tendo perdido o marido e os filhos, fez-se monja agostiniana no convento de Cássia. Estigmatizada. Tinha na fronte um ferimento que não sarava – como se fosse causado por um espinho da coroa de espinhos de Cristo. Evocada nos casos desesperados ou de solução impossível, devido ao seu milagre final. Ao morrer, pediu uma rosa, que miraculosamente florira fora de estação no seu jardim.
SANTO ANJO, que sempre adorais a Face do Pai eterno, como também sempre a contemplais, e já que Sua bondade suprema vos encomendou o cuidado da minha alma, guardai-a sem cessar por Sua graça, esclarecei-a em suas trevas, consolai-a em suas penas, aquecei-a em suas friezas, defendei-a em suas tentações, governai-a em todo o curso de sua vida.
Dignai-vos orar comigo; e porque minhas preces são frias e lânguidas, abrasai-as no fogo em que ardeis, apresentai-as diante do trono de Deus para oferecê-las. Fazei que, por vossa intercessão, a minha alma seja humilde na prosperidade e corajosa na adversidade; que ela se anime no fervor de sua fé e pela alegria de sua esperança, e que, não trabalhando durante este exílio senão para avançar em direção à sua pátria celeste, ela aspire, cada vez mais, por gemidos de um amor ardente por JESUS, seu Salvador, a adorá-lo eternamente, e a alegrar-se, enfim, convosco, na companhia de todos os santos Anjos, desta glória inefável que Ele possui por todos os séculos. Assim seja!
(São Carlos Borromeu, Cardeal e Arcebispo de Milão, século XVI, + 1584).
SENHOR JESUS, que Vossa luz possa brilhar em nosso caminho, como uma vez guiou os passos dos Magos do Oriente: que nós também sejamos conduzidos até a Vossa Presença e que, cheios de reverência, Vos adoremos, Vós, o filho de Maria, Mãe de Deus; Vós, a Palavra do Pai, o Rei das nações, o Salvador da humanidade, e que em união com Vosso Pai celeste e o Espírito Santo, sois um só Deus pelos séculos dos séculos! Amém.

SENHOR JESUS, que à imitação dos magos do Oriente, possamos ir, nós também, mais frequentemente, para adorar-Te em Tua casa que é o Templo, e que não cheguemos com as mãos vazias: que Te levemos o ouro de nossas oferendas, o incenso de nossa oração fervorosa e a mirra dos sacrifícios que fazemos para permanecermos fiéis a Ti, e que Te encontremos na companhia de Tua Mãe Santíssima, Maria, a quem sempre queremos honrar e venerar como Tua e nossa Mãe. Amém.
Ó SÃO TOMÁS, Bispo fiel do Senhor, que aprendestes a vos tornar humilde e virtuoso, correspondendo assim às graças divinas, as quais vos guiaram na defesa da Igreja e de seu povo fiel em face da tirania.
Curvastes a vossa cabeça para receber o golpe e a coroa do martírio, oferecendo a vossa vida e morte pela Igreja de Cristo e pela causa da paz e da reconciliação.
Escutai as minhas preces e ajudai-me a abraçar as palavras do Evangelho em minha vida cotidiana, a buscar a santidade e a carregar alegremente a cruz que Deus, em sua sabedoria, permitiu para mim.
Obtém-me a virtude da fortaleza para que, como um verdadeiro discípulo, eu possa ser uma testemunha fiel de Cristo no mundo e minha vida Lhe seja agradável.
Acompanhai-me em minha peregrinação e guiai-me, sendo meu sábio intercessor, para que eu compreenda sempre melhor o caminho que Deus estabeleceu para mim.
Orai para que um dia eu possa estar de pé juntamente convosco, na companhia da Virgem Maria e de todos os santos, na presença do nosso amoroso Deus. Amém.

GLORIOSO SÃO CAMILO, que destes assistência aos doentes com amor de mãe, do céu volvei um olhar misericordioso sobre todos os que sofrem.
Intercedei a Deus por eles para que alivie as dores físicas e as tristezas da alma; console a solidão e enxugue as lágrimas; conceda força para o caminho e paciência para a espera; doe a serena aceitação do cotidiano e a confiante esperança nas realidades futuras.
Concedei-nos ser inflamados pela mesma caridade que ardia no vosso coração, para servir o nosso próximo sofredor como nos ensinou Cristo, o bom samaritano da alma e do corpo.
AMÉM.
Ó DEUS, Pai cheio de bondade e misericórdia, que escolhestes Santo Antônio como testemunha do Evangelho e mensageiro da paz no meio do vosso povo, escuta a oração que vos dirigimos por sua intercessão.
Santificai todas as famílias, ajudando-as a crescer na fé; ajudai-as a conservar a unidade, a paz, a serenidade. Abençoai os nossos filhos, protegei os jovens.
Socorrei todos os que são provados pela enfermidade, pelo sofrimento e solidão.
Sustentai-os nas fadigas de cada dia, cumulando-os com o vosso amor.
Por Cristo nosso Senhor. Amém.
O QUE É, ENTÃO, A ORAÇÃO? É (se se pode dizer reverentemente) conversar com Deus. Conversamos com nossos semelhantes, e usamos uma linguagem familiar, porque são nossos semelhantes. Conversamos com Deus, e então usamos a linguagem mais humilde, calma e concisa que podemos, porque Ele é Deus. Assim, pois, a oração é conversação divina, que se diferencia da humana tanto como Deus se diferencia do homem. Por isso São Paulo dizia: “Nossa conversação está no Céu” (Fl 3,20), certamente não se referindo com isto somente à conversação com palavras, mas à relação e ao tipo de vida em geral; e sem dúvida de modo especial a conversação com palavras é oração, pois a linguagem é o meio específico de toda relação. Nossa relação com nossos semelhantes não avança por meio da vista, mas por meio do som, não através dos olhos, mas das orelhas. O ouvido é o sentido social, e a linguagem é o vínculo social. Da mesma forma, como a conversação do cristão está no céu, e posto que é seu dever, junto com Henoc* e os demais santos, caminhar com Deus, assim sua voz está no céu, seu coração “transmitindo boas palavras” de orações e louvores. As orações e os louvores com seu modo de relação com o mundo futuro, como a conversação e negócios ou de recreio é o modo em que este mundo segue avante em todas as suas direções distintas. Aquele que não reza não reclama sua cidadania no céu, mas vive, apesar de ser herdeiro do Reino, como se fosse filho da terra.
(S. John Henry Newman – Sermões Paroquiais, IV, 15)

*(Henoc – Filho de Caim (Gn 4,17) e também de Jared (Gn 5,18), pai de Matusalém (Gn 5, 21), Henoc é um modelo de fidelidade e perseverança no caminho de Deus, tanto que foi arrebatado ao Céu (Gn 5, 24). Outras passagens da Escritura que se referem a ele: Eclo 44, 16; 49, 14. Hbr 11, 5. Jd 5).