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Ao Anjo da Guarda – [São Carlos Borromeu]

13/02/2022

SANTO ANJO, que sempre adorais a Face do Pai eterno, como também sempre a contemplais, e já que Sua bondade suprema vos encomendou o cuidado da minha alma, guardai-a sem cessar por Sua graça, esclarecei-a em suas trevas, consolai-a em suas penas, aquecei-a em suas friezas, defendei-a em suas tentações, governai-a em todo o curso de sua vida.

Dignai-vos orar comigo; e porque minhas preces são frias e lânguidas, abrasai-as no fogo em que ardeis, apresentai-as diante do trono de Deus para oferecê-las. Fazei que, por vossa intercessão, a minha alma seja humilde na prosperidade e corajosa na adversidade; que ela se anime no fervor de sua fé e pela alegria de sua esperança, e que, não trabalhando durante este exílio senão para avançar em direção à sua pátria celeste, ela aspire, cada vez mais, por gemidos de um amor ardente por JESUS, seu Salvador, a adorá-lo eternamente, e a alegrar-se, enfim, convosco, na companhia de todos os santos Anjos, desta glória inefável que Ele possui por todos os séculos. Assim seja!

(São Carlos Borromeu, Cardeal e Arcebispo de Milão, século XVI, + 1584).

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