Magnificat
Meu espírito anseia pela vinda da Esposa
Meu espírito anseia pela glória da Igreja
Meu espírito anseia pelas núpcias eternas
Com a musa preparada por mil gerações.
Eu hei de me precipitar em Deus como um rio,
Porque não me contenho nos limites do mundo.
Dai-me pão em excesso e eu ficarei triste,
Dai-me luxo, palácios, ficarei mais triste.
Para que resolver o problema da máquina
Se a minha alma sobrevoa a própria poesia?
Só quero repousar na imensidade de Deus!
(Murilo Mendes – 1901-1975).
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